A resiliência de uma empresa de aço

por @andressasusana

Esta semana li uma matéria, falando sobre a Gerdau, indústria de aço.

Através do artigo consegui ressaltar pontos cruciais para aqueles que pretendem manter-se ativo em um mercado instável e situações inesperadas, relacionados à crise e competitividade.

Ao participar de um Seminário Internacional sobre Pequenos Negócios, realizado pelo Sebrae com apoio do Valor, o empresário Jorge Gerdau disse que a inovação é uma peça chave e um tema de absoluta necessidade no ambiente das empresas.  “A sobrevivência de uma empresa só vem com inovação. Sem isso, ela está condenada à morte. Líder sem processo de inovação não é líder. Inovar é quase um processo darwiniano: é preciso se ajustar às mudanças”, pontuou.

Com base nessas palavras, podemos concluir que inovar é crucial, para aqueles que pretendem manter-se ativo no mercado e estar no mercado há anos não significa necessariamente estar obtendo resultados satisfatórios. Infelizmente a maioria dos administradores tem uma visão míope em relação a resultados satisfatórios ou até mesmo não têm capacidade de analisar o que realmente está dando resultado positivo ou não. Isso se deve ao fato que as pessoas estão ignorando o cenário competitivo, extremamente globalizado, e não estão preparados para encarar essas mudanças.

Para que a mudança ocorra é necessário viabilizar o processo de inovação, e para que isso aconteça com eficácia é preciso que a organização esteja direcionada para o objetivo definido com clareza, é necessário que os colaboradores se sintam motivados a desempenhar suas funções, para isso, é preciso criar um vínculo com eles, um incentivo que os levem a desenvolver suas habilidades com o máximo de aproveitamento, desenvolver novas ideias e criar cenários ainda inexistentes para que a empresa se destaque em meio à multidão.

Cabe aos que se mantém informados nortear aqueles que estão perdidos, nossa função como líderes, administradores, especialistas de mercado, é fornecer diretrizes para que as pessoas possam visualizar o cenário com clareza e tomar as decisões de maneira perspicaz.

Seguir exemplos como da Gerdau, que é uma multinacional que está no mercado há mais de 100 anos, com certeza é uma maneira de minimizar erros e buscar uma história de sucesso.

Os líderes não devem analisar a empresa de forma caricata, devem sim possuir uma visão holística e discernimento para tomar as decisões coerentes.

Uma empresa de aço nos mostra que sobrevivência requer resiliência.

Uma experiência “Azul”

por @andressasusana

Na semana passada tive a oportunidade de voar pela “Azul linhas aéreas” pela primeira vez.

É perceptível que a equipe azul recebe um treinamento diferenciado, a equipe de “Branding” (Gerenciamento de Marca) e de atendimento ao cliente sabe fazer o cliente se sentir único e bem acolhido, a ideia da azul é fazer com que mais pessoas tenham condições de utilizar o meio aéreo como transporte rápido e seguro e não se limita a isso, a empresa valoriza cada cliente como alguém especial e cativa este a voltar à sua empresa.

A diferença de uma equipe bem treinada e que entende o significado de trabalho em equipe é o resultado positivo que este trabalho faz. Hoje no Brasil a Azul é empresa aérea que mais cresce enquanto grandes nomes no mercado vêm enfrentando grandes dificuldades, isso ocorre, devido à ausência de visão holística e falha na elaboração do planejamento estratégico.

O cenário administrativo está em mudança constante e a empresa que não estiver disposta a buscar conhecimentos constantes e mudar de estratégias não terá condições de se manter ativa no mercado.

A Azul consegue mostrar ao cliente que ela é uma empresa simples que valoriza cada indivíduo de maneira peculiar e que o tempo todo apresenta a empresa como a parte “azul” do dia de cada um.

Ser inovador, fazer aquilo que ainda é inédito em determinado cenário é colocar em prática a “Estratégia do Oceano Azul” e com certeza a “Azul” está fazendo isso com eficiência e eficácia.

À procura de que?????

por @andressasusana

Desde que me formei  venho analisando o comportamento das pessoas e me pergunto: “as pessoas estão à procura de que????”

No filme:  “Os Smurffs” , a  CEO da empresa de cosméticos diz ao seu gerente de marketing que ela quer algo que nem ela sabe o que é, mas, que ele tem a obrigação de dar isso a ela.... , ou seja, ela almejava ser surpreendida.

Embora o filme remeta algo lúdico e para muitas pessoas o filme não tem nada a agregar ao nosso acervo intelectual, através dele pude compreender que o mundo corporativo vive exatamente isso, temos uma “enxurrada” de informações, somos “bombardeados” constantemente por inúmeras coisas que necessitamos e esse excesso de informações faz com que desejamos algo inédito.

As pessoas querem tudo e ao mesmo tempo não sabe o porquê, possuem diversas respostas, porém, não tem criatividade em elaborar uma pergunta pertinente.

Estudamos diversos assuntos e não temos conhecimento de nada.

Trabalhamos por salários e perdemos o prazer de desenvolver funções que nos permitam sentir vontade de fazer a diferença no mundo, investimos em treinamento, mas, estamos perdendo o jeito de lidar com pessoas, por isso, o trabalho da equipe de RH deve ser cada vez melhor e o trabalho dos antropólogos cada vez mais eficaz, para que possamos obter alguma instrução.

As pessoas estão em busca de algo, porém, já não possuem mais a clareza de saber o que é....

Aprendemos a fazer bons negócios, construir marcas, definir planejamento estratégico, traçar metas de aumento de venda, todavia, devemos priorizar a satisfação do cliente que constantemente vêm sendo ignorada pela maioria das organizações, afinal o que as pessoas procuram é um tratamento cordial, a peculiaridade e singularidade de cada ser devem ser tratadas de maneira distinta.

Afinal de que adianta grandes corporações se não tiverem pessoas para trabalhar e para consumir o que elas produzem?

Não devemos de maneira alguma subestimar o potencial que cada ser possui diante de alguma situação.

O comportamento humano é uma incógnita que para ser decifrada é preciso cautela, análise, dedicação e muita perseverança em buscar as resposta, e mesmo assim poderemos chegar à mesma conclusão que Sócrates chegou “Só sei que nada sei...” 

A SUSTENTABILIDADE CAMUFLADA!!!!

por @andressasusana

Atualmente, a palavra sustentabilidade, vem ganhando cada vez mais espaço na mídia e nas discussões das políticas ambientais da maioria das empresas, porém, será que realmente estamos conscientes do verdadeiro significado do que essa palavra representa? Pois, sustentabilidade é aproveitar os recursos naturais, que são finitos, de maneira racional, minimizando a depreciação do ambiente. No entanto, o que vejo, é a hipocrisia tomando conta das pessoas que se julgam apta a discutir qualquer tipo de assunto, porém, mais parecem seres acéfalos que agem como se soubessem de tudo e que no fundo não tem a menor ideia do que precisam fazer para que possamos possuir um mundo sustentável.

A industrialização por mais que tente nunca será sustentável, pois, de alguma maneira estamos interferindo no percurso natural das coisas, porém, existem maneiras inteligentes de se aproveitar os recursos, entre eles, o processo de reciclagem que vem contribuindo muito para a redução deste problema, evitar o desperdício, plantar árvores e jogar os lixos nos devidos lugares, são apenas alguns exemplos que devem ser seguidos!

Devemos ter discernimento ao tomarmos qualquer decisão, porque, será que as empresas estão usando a sustentabilidade como pretexto para reduzir os custos e aumentar o lucro? Simples, quando os bancos pedem para substituirmos nossas faturas impressas por digitais, eles realmente estão preocupados em poupar o meio ambiente, ou estão querendo economizar com as despesas de postagem, já pensaram por este prisma?

Tudo o que fazemos hoje em dia interfere no meio ambiente, deixamos de usar o papel, porém, utilizamos produtos eletrônicos, repleto de radiação e que necessita de energia elétrica para funcionar, isso não deprecia o meio ambiente? Quanto da natureza foi necessário desaparecer para que estes produtos fossem produzidos? Enquanto o papel há décadas vem trabalhando com processo de reciclagem e florestas replantadas!

Utilizamos combustível, construímos prédios, colocamos pedras e granitos em nossas obras, e usamos eletrônico o tempo todo e ainda falamos em sustentabilidade, como é possível?

As sacolas plásticas foram “extintas” do mercado, porém, se você desejar, pode adquirir o produto só que agora tem que pagar por isso, quanta contradição, não é mesmo?

Por isso, eu afirmo, a sustentabilidade está camuflada, e depende de cada um o discernimento sobre o que realmente contribui para preservar o que ainda resta do nosso planeta, pense nisso!

SE VOCÊ NÃO MUDAR, MORRERÁ!

por @andressasusana

Estamos vivendo a “Era digital”, momento em que todos ficam 24h online nas redes sociais, as notícias chegam até nós o tempo todo, somos “bombardeados” por informações de todos os tipos.

Os livros, revistas e jornais impressos estão cada vez menos presentes em nossas vidas. Esse final de semana estive no Oeste Plaza Shopping na cidade de Andradina, e fiquei desconcertada, pois, no local da “Livraria Nobel”, há agora uma loja de brinquedos, eu perguntei o que aconteceu, e o pessoal me informou que a livraria não estava vendendo nada!!!!!

 Isso é só um exemplo de muitas livrarias e outros empresas no segmento de mídia impressa.

O livro “Quem mexeu no meu Queijo”, nos oferece várias diretrizes de como agir diante de um novo cenário, e é exatamente isso que estamos vivendo agora, é preciso mudar a direção, se adaptar às mudanças e oferecer o que os consumidores desejam.

Assisti algumas entrevistas da HSM, com personalidades no mundo dos negócios, entre eles: Philip Kotler, Jefrey Rayport, Kevin Robert, Andrew Lippman e outros, e um deles disse que trabalhava em um Banco nos Estados Unidos, e de repente começaram a perder milhares de clientes e foram em busca das causas e descobriram que eles queriam que o banco oferecesse serviços online, então se adaptou e começou oferecer o serviço, resultado: os clientes voltaram e o mais espantoso menos de 4% deles utilizaram o serviço, ou seja, o que o consumidor quer não é exatamente utilizar determinados produtos e serviços, ele deseja a comodidade se um dia ele precisar o serviço estará à sua disposição.

O ser humano é muito complexo, e cada vez mais as coisas se tornarão complicadas no cenário dos negócios, é por isso que é preciso estar atento às novas tendências e buscar se atualizar e permanecer em contato direto para saber o que as pessoas desejam.

“Notar Cedo as pequenas mudanças, ajuda-o a adaptar-se às maiores que ocorrerão.” (Trecho do livro: Quem mexeu no meu queijo – Spencer Johson).

O mundo está em constante mudança, e nós, como visionários, devemos ser os primeiros a tomar novas direções!

Pessoas que fazem a diferença

 por @andressasusana

                Hoje o assunto mais comentado nas redes sociais: “A morte de Steve Jobs” é incrível como a morte tem o poder de comover as pessoas e fazer com que de alguma maneira uma pessoa que antes você nunca ouviu falar acaba se tornando um ídolo em sua vida, irônico isso não?

                Muitas pessoas que acompanha a evolução da “Apple” assim como eu, sabem que Steve Jobs teve momentos turbulentos em sua carreira e principalmente em sua vida pessoal no momento em que foi diagnosticado um câncer no pâncreas.

                Já expressei aqui minha admiração pela mente brilhante que Jobs possuía e sei que mesmo com sua morte seu trabalho perpetuará para a posteridade de maneira sublime. Temos mais um nome agregado à história como um gênio, assim como Benjamim Franklin, Albert Einstein, Pablo Picasso, Beethoven entre outros.

                Steve Jobs teve maestria até na hora da morte, ele planejou cada detalhe, deixou tudo direcionado para que as coisas continuem funcionando mesmo sem sua presença física, sim, pois acreditamos que os ensinamentos e o exemplo dele será sempre como um “mantra” a ser seguido por sua equipe que deverá continuar o trabalho com o nível de perfeccionismo que já conhecemos.

                No meio da “enxurrada” de notícias que a mídia e as redes sociais postaram hoje sobre a morte, a que mais me chamou a atenção foi sobre a biografia que será lançada por Walter Isaacson  titulado: “Steve Jobs por Walter Isaacson”, dois nomes fortíssimos, para mim isso é uma “co-branding” , pois Isaacson já escreveu biografias como “Benjamin Franklin e Albert Einstein”, nada modesto neh?

                Jobs escolheu o melhor entre os melhores, ele era mestre nisso, me recordo do episódio em que ele precisava comprar uma máquina de lavar roupas e demorou meses analisando cada detalhe, cada fabricante e o design de cada produto antes de finalizar a compra.

                Acredito que Isaacson realizou um excelente trabalho e mesmo sem ter ideia do que está escrito nesse livro, tenho certeza que Jobs se mostrou de uma maneira singular, e será usado como exemplo por todos aqueles que sonham em fazer a diferença e deseja de alguma maneira “deixar uma marca no universo”.

Abobrinha disfarçada de chuchu?

por: @andressasusana

A nova propaganda da montadora japonesa, Nissan, com o modelo “March” traz uma abobrinha verde. Isso mesmo, uma abobrinha (que mais parece um chuchu). Fico pensando o que leva uma empresa a pensar que “atacando” a concorrência ela conquistará mais consumidores???

Depois dos pôneis malditos, que dispenso qualquer tipo de comentário, a Nissan me surpreende mais uma vez, sinceramente não acredito que esse tipo de anúncio convencerá algum consumidor a mudar de montadora, eles não estão dando motivos convincentes de que seu produto é diferente, estão mais preocupados em criticar a concorrência, dizendo que a concorrência disfarça mudanças e que os carros novos não passam de carros velhos com alguns detalhes novos.

Acredita-se que este tipo de atitude proporciona resultados, sinceramente, pelas excelentes aulas de “Branding” que eu tive com um excelente profissional da área, Marcos Hiller, não acredito que este tipo de anúncio alavancará as vendas.

Não estou aqui para fazer propaganda ou dizer que sou contra os automóveis da Nissan, todavia, como consumidora, eu vejo que eles não estão me dando motivos para sair da minha casa e ir até a concessionária conhecer seus carros, ao contrário da americana, Ford, que está fazendo um trabalhando brilhante com “Fordconect”, que proporciona experiências ímpares a seus clientes e futuros clientes, é uma oportunidade de conhecer o produto sem “atacar” a concorrência; outro exemplo: a italiana, Fiat, que lançou a campanha “O que te move?” totalmente direcionada ao cliente, ela mostra interesse em saber o que o consumidor sente, espera, enfim, quer conhecer melhor seus clientes para oferecer um produto que com certeza ele irá adquirir.

Comparando esses exemplos de comportamento das montadoras, vejo a diferença na perspectiva de ótica de cada uma: a primeira, no caso, Nissan, está preocupada em “atacar” o concorrente, enquanto a Ford e a Fiat, em nenhum momento fazem comparativos, simplesmente, mostram motivos para os consumidores adquirir um Ford ou um Fiat e criam um laço de amor entre eles.

No fechamento de contas, no balanço patrimonial quem terá os resultados positivados? Alguma dica? Quem teve o poder de persuasão maior?

Atualmente tenho um GM- Chevrolet, e na próxima aquisição pretendo experimentar um Ford, ou um Fiat, pois, ambos estão totalmente direcionadas a mim, querem a minha opinião sobre os seus produtos e estão me motivando a ir até eles e conhecê-los melhor. Olha a riqueza na linguagem direta comigo, consumidor, que deve sempre ser o foco, o público-alvo que as empresas almejam atingir, afinal, concorrente não adquire seus produtos não é mesmo?

A ideia da americana, Ford, “conectar” os clientes com a montadora; e a italiana, Fiat, que se direciona a mim e pergunta: “o que te move?” são simplesmente espetaculares, elas seguiram a diretriz de Philip Kotler que diz: “Se você criar um caso de amor com os seus clientes,  eles próprios farão a sua publicidade”.

Nissan, uma dica: Abobrinha combina muito com carne seca! Rsrsrs. O carro pode ser excelente, possuir diversos atrativos, porém, vocês não mostraram os detalhes do carro e nem o motivo pelo qual eu devo adquiri-lo.