Abobrinha disfarçada de chuchu?

por: @andressasusana

A nova propaganda da montadora japonesa, Nissan, com o modelo “March” traz uma abobrinha verde. Isso mesmo, uma abobrinha (que mais parece um chuchu). Fico pensando o que leva uma empresa a pensar que “atacando” a concorrência ela conquistará mais consumidores???

Depois dos pôneis malditos, que dispenso qualquer tipo de comentário, a Nissan me surpreende mais uma vez, sinceramente não acredito que esse tipo de anúncio convencerá algum consumidor a mudar de montadora, eles não estão dando motivos convincentes de que seu produto é diferente, estão mais preocupados em criticar a concorrência, dizendo que a concorrência disfarça mudanças e que os carros novos não passam de carros velhos com alguns detalhes novos.

Acredita-se que este tipo de atitude proporciona resultados, sinceramente, pelas excelentes aulas de “Branding” que eu tive com um excelente profissional da área, Marcos Hiller, não acredito que este tipo de anúncio alavancará as vendas.

Não estou aqui para fazer propaganda ou dizer que sou contra os automóveis da Nissan, todavia, como consumidora, eu vejo que eles não estão me dando motivos para sair da minha casa e ir até a concessionária conhecer seus carros, ao contrário da americana, Ford, que está fazendo um trabalhando brilhante com “Fordconect”, que proporciona experiências ímpares a seus clientes e futuros clientes, é uma oportunidade de conhecer o produto sem “atacar” a concorrência; outro exemplo: a italiana, Fiat, que lançou a campanha “O que te move?” totalmente direcionada ao cliente, ela mostra interesse em saber o que o consumidor sente, espera, enfim, quer conhecer melhor seus clientes para oferecer um produto que com certeza ele irá adquirir.

Comparando esses exemplos de comportamento das montadoras, vejo a diferença na perspectiva de ótica de cada uma: a primeira, no caso, Nissan, está preocupada em “atacar” o concorrente, enquanto a Ford e a Fiat, em nenhum momento fazem comparativos, simplesmente, mostram motivos para os consumidores adquirir um Ford ou um Fiat e criam um laço de amor entre eles.

No fechamento de contas, no balanço patrimonial quem terá os resultados positivados? Alguma dica? Quem teve o poder de persuasão maior?

Atualmente tenho um GM- Chevrolet, e na próxima aquisição pretendo experimentar um Ford, ou um Fiat, pois, ambos estão totalmente direcionadas a mim, querem a minha opinião sobre os seus produtos e estão me motivando a ir até eles e conhecê-los melhor. Olha a riqueza na linguagem direta comigo, consumidor, que deve sempre ser o foco, o público-alvo que as empresas almejam atingir, afinal, concorrente não adquire seus produtos não é mesmo?

A ideia da americana, Ford, “conectar” os clientes com a montadora; e a italiana, Fiat, que se direciona a mim e pergunta: “o que te move?” são simplesmente espetaculares, elas seguiram a diretriz de Philip Kotler que diz: “Se você criar um caso de amor com os seus clientes,  eles próprios farão a sua publicidade”.

Nissan, uma dica: Abobrinha combina muito com carne seca! Rsrsrs. O carro pode ser excelente, possuir diversos atrativos, porém, vocês não mostraram os detalhes do carro e nem o motivo pelo qual eu devo adquiri-lo.

O colaborador que uma empresa almeja ter

por: @andressasusana

                Neste mês, a revista Você S/A / Exame, publicou a lista das 150 melhores empresas para você trabalhar em 2011.

                A lista conta com empresas como: Gerdau, Elektro, Bradesco, Google, Vivo, Volvo, Unimed, International Paper, entre outras, empresas visionárias que valorizam o potencial das pessoas, e oferecem incentivos para buscar cada vez mais novos conhecimentos.

                No entanto, se você ainda não faz parte de equipes como essas, que não valoriza seu trabalho, nem acredita que um curso profissionalizante faz a diferença para que você desenvolva melhor seu trabalho, busque novos conhecimentos assim mesmo, faça com que o mercado de trabalho, conheça você, atraía os olhos de pessoas que saberão te dar uma oportunidade para você evoluir como profissional e como pessoa, e por mais que as evidências sejam desanimadoras, vá em frente, lute, acredite, e trabalhe com excelência em qualquer lugar que você esteja no momento, alto ou baixo escalão.

                Busque a excelência em tudo o que realizar.

                O Brasil precisa de pessoas formadoras de opiniões, e que não se contentam com a mediocridade.

                As melhores empresas para você trabalhar em 2011, merece os melhores colaboradores que uma empresa almeja ter.

                Que a excelência seja o nosso objetivo; que a eficiência, a eficácia, a resiliência, a persistência, o recomeço, sejam ferramentas proficientes para recomeçarmos com mais discernimento e inteligência.

Uma mente chamada... Steve Jobs!

por @andressasusana

Como será a empresa mais revolucionária do mundo sem o seu líder cofundador?

                Essa pergunta vem causando muita turbulência no mundo tecnológico e eu pergunto: A Apple sem Steve Jobs sobreviverá?

                Essa pergunta é complexa, e sua resposta vai depender de como os discípulos de Jobs pretendem dar continuidade ao seu trabalho na empresa que tem o poder peculiar de encantar e conquistar cada vez um número maior de consumidores.

                O Livro, “A cabeça de Steve Jobs”,de Leander Kahney mostra as qualidades e defeitos de uma das mentes mais “brilhantes” que o mundo já teve.

                 Jobs é singular, por mais que alguém tente utilizar os seus princípios jamais será como ele, afinal existe pessoas que se sobressaem muito além do esperado, pessoas excelentes naquilo que realizam.

                Esse livro relata as várias faces do “homem da maçã”, e por mais que ele seja um déspota, arrogante, perfeccionista, narcisista, que considera a maioria das pessoas imbecis, ninguém pode negar que ele tem talento para inovar e criar produtos que todos nós gostaríamos de possuir.

                Jobs sempre teve como objetivo, “deixar uma marca no mundo”, e este projeto foi desenvolvido durante anos, o que elevou sua marca e fez que com que a “maçã mordida” se tornasse uma das marcas mais valiosas do mundo.

                Considero Steve Jobs, excepcional assim como: Albert Einstein, Henry Ford, Pablo Picasso, Tarsila do Amaral, pessoas que transgrediram as regras, que tiveram a ousadia de ir contra o que o cenário apresentava e mostrou uma nova maneira de enxergarmos a realidade, isso é simplesmente fascinante! 

                Pessoas que marcam e mudam o mundo e entram para história deixando seu nome eternizado para os que o conheceram e com certeza para a posteridade, como um exemplo de determinação, força, coragem, dedicação e muita perseverança, e com certeza muita disposição para pensar em inovação.

                Mesmo com inúmeros defeitos e com uma doença que o consome diariamente, Steve Jobs, conseguiu alcançar seu grande projeto de vida: Deixar uma marca no mundo, a maçã mordida, representa o desejo, a tentação, a sedução em ter um produto inovador, sofisticado, e detalhadamente projetado para nos sentirmos especiais e únicos.

                A Apple, para mim, é a personalidade de Steve Jobs materializada em um produto, e agora sem Jobs no controle da empresa é como se de alguma maneira, a empresa perdesse um dos seus “pilares”, e aí será que ela se manterá no pódio por muito tempo????

              Tim Cook assumiu a liderança da Apple e acredito que pelos próximos anos a empresa conseguirá manter os padrões de inovação nos seus produtos, Jobs deve ter orientado muito bem sua equipe e deixado muitos projetos formulados, mais e quando isso chegar ao fim, a criatividade e inovação serão as mesmas????

                Steve Jobs é  “uma mente brilhante” rara de se encontrar. Pensar minuciosamente em cada detalhe para nos seduzir é simplesmente incrível.

                A Apple e o mundo sentirão falta de Jobs à liderança da empresa, porém, ele pode se considerar um nome eternizado na história de sucesso de grandes marcas, inclusive a própria marca: Steve Jobs.

“Inovação não tem nada a ver com a quantidade de dólares que você investe em P & D... Não é uma questão de dinheiro. É a equipe que você tem, sua motivação e o quanto você entende da coisa.” (Steve Jobs, na Fortune, 9 de novembro de 1998).

Quem é ASA?

por @andressasusana

               

               Primeiramente, gostaria de externar a vocês o meu muito obrigado, por todos os acessos e comentários, e dizer que estou extremamente feliz pelas críticas que estou recebendo em relação ao meu blog.

                Muito prazer, meu nome é Andressa Susana Avelino, não fiz minha apresentação anteriormente, pois não imaginei que seria tão excitante escrever assuntos que me fascinam, por isso, resolvi me apresentar agora e dizer que pretendo manter meu blog  ativo e com conteúdos que agregue valores aos leitores, vou postar uma matéria por semana e quando isso não for possível me justificarei.

                Sou uma jovem que aspira muitas coisas para carreira profissional e pessoal, já realizei muitos projetos e tenho muitos outros em amadurecimento.

                Estou me especializando para tentar me tornar professora universitária, e esta decisão foi tomada quando conheci na faculdade pessoas especiais como os professores: Suzana Marangoni, Carla Isidoro, Acyr Maurício Teixeira que me mostraram a beleza em ensinar e agora cursando o MBA em Inteligência de Mercado na Unitoledo da cidade de Araçatuba-SP, tive o privilégio de reencontrar Suzana Marangoni, uma mulher especial e muito importante na minha formação e o fascínio com que ela e os professores, Marcos Hiller, Maurício Quirino e Daniela Sala conduzem as aulas me fez ver que realmente é uma carreira que pretendo seguir.

                Sou uma pessoa de bem com a vida, amo fotografar, viajar, e sempre vejo o lado bom de todos os infortúnios que a vida me propõe, reconheço quando fracasso e sei admitir quando sou inconveniente.

                Eu sou ASA, muito prazer e pretendo fazer vocês “voarem” pelo mundo através de simples palavras.

                

O que é marca para você?

por @andressasusana

Esta foi uma pergunta inicial da primeira aula de Gestão de Marca e Imagem, ministrada pelo professor Marcos Hiller, na Unitoledo da cidade de Araçatuba-SP.

                Marca, para mim é o poder de persuasão que algumas empresas possuem para me convencer a comprar determinado produto.

                Algumas marcas conquistam uma força tão grande entre os consumidores e conseguem um posicionamento onde determinam seu preço, e nós, consumidores, pagamos qualquer valor, para possuirmos determinadas marcas, por que isso acontece? Qual é o segredo que algumas marcas possuem para nos convencer a adquiri-las?

                É fascinante o nível que algumas marcas conseguiram alcançar no decorrer de sua história, a capacidade de encantar clientes, o fascínio das cores, da arte, enfim, a marca é o trabalho árduo de empresas visionárias que querem marcar o mundo de alguma maneira.

                Não creio que há uma receita para se alcançar o ápice do sucesso, ou a perpetuação de determinadas marcas, todavia, existem diretrizes e conceitos que nos impulsionam a atingir este objetivo.

                Grandes nomes, como Apple, Coca-Cola, MC Donald’s, Dolce & Cabana, Giorgio Armani, Calvin Klein, entre outros, são empresas que incentivam a inovação, a busca pelo diferencial, têm por objetivo proporcionar a nós, consumidores, “a cereja do bolo”, o toque final que faz a diferença e nos seduz a pagar o seu preço, seja ele qual for.

                Marca proporciona uma sensação de felicidade, sentimento de que conquistamos algo que para nós é inestimável, vestir uma roupa assinada por Giorgio Armani e usar um perfume Calvin Klein é mostrar para nós e para o mundo que somos sofisticados e que apreciamos um produto diferenciado, inovador, criativo, e claro com uma marca valorizada que nos proporciona um status e uma sensação de poder.

                 Em contrapartida existem pessoas que dizem que não compram produtos de marcas conhecidas; se defendem dizendo que os produtos possuem as mesmas funções que os demais e custam preços bem mais elevados e que marca é uma maneira de fazer você gastar mais por um produto similar a tantos outros.

              Esse pensamento tem fundamento sim, realmente, marcas conhecidas colocam seu preço, e a gente paga mesmo sendo mais caro, porém, existem marcas que conseguem invadir o cotidiano e se fazer necessário, é o caso de produtos como amido de milho, que fez que com seu produto se tornasse a tão famosa marca MAIZENA, dificilmente notamos as pessoas dizer: “vou ao supermercado comprar amido de milho”, frequentemente dizem “vou comprar MAIZENA”.

               Esse é um exemplo de perfeição em estratégia de marca, conseguir transmitir ao consumidor motivos convincentes para se adquirir um produto ou serviço, e ficar na memória mesmo que os produtos ou serviços deixem de existir.

                E você deseja passar pela vida no anonimato ou quer deixar sua marca no mundo?

Mudanças são sempre difíceis, porém, necessárias para a sobrevivência.

            O Livro, O Fim do Marketing como nós conhecemos, escrito por Sergio Zyman, ex-diretor de Marketing da Coca-Cola Company, nos traz várias diretrizes das novas tendências do cenário de marketing, no mercado, e de como deve ser nosso comportamento em um mundo moderno, dinâmico, onde os consumidores possuem um poder de compra extraordinário e acesso a informações através de redes sociais e notícias online.

            Zyman tem um pensamento completamente adverso a tudo àquilo que aprendemos anos atrás quando iniciamos nossa faculdade.

            Achei fantástica a maneira como o livro aborda o marketing, mostrando que realmente nada é certo, tudo depende do prisma que você enxerga as coisas.

            Uma citação incrível que me fez refletir muito, foi, que quando se faz a pergunta em relação a um copo preenchido com líquido até a metade, algumas pessoas dizem que ele está meio cheio e outros dizem que está meio vazio, mais Zyman olha para o copo e diz, quebre ele, faz outro e encha novamente, ou seja, ele tem uma visão além da aparência, ele vai onde a maioria não consegue e não tem a capacidade de pensar e ir. Como diria Henry Ford: “Pensar é trabalho mais difícil que existe. Por isso tão poucos se dedicam a ele.”

            A maioria das pessoas conhece Zyman devido ao episódio onde a Coca-Cola Company lançou a New Coke, e eliminou a Coca-Coca Classic do mercado, gerando uma enorme insatisfação e revolta por parte dos consumidores, Zyman  diz que aonde ele chega é apresentado como o causador do pior episódio da companhia, todavia, não podemos ser hipócritas e subestimar o talento e capacidade peculiar que ele possui, em aumentar o consumo de diversos produtos.

            Acredito piamente, que nesse momento todos da Coca-Cola company, tiveram oportunidades e aprendizados que não teriam obtido se tudo tivesse ocorrido conforme o previsto. Albert Einstein foi indiscutivelmente soberano quando diz que no meio da dificuldade encontra-se a oportunidade.

            Entre as características de Zyman, as mais visíveis, e não quero que pareça que eu estou fazendo uma análise caricata dele, são: inovação, criatividade, busca pela excelência, e possui uma visão holística invejável, consegue criar mensagens, que nós consumidores, ficamos encantados, fascinados, e o mais incrível vamos correndo buscar o produto, mesmo não sendo ele tão necessário assim, mais pelo anúncio criado, acreditamos que é uma necessidade primordial e não abrimos mão de ficar sem determinados produtos.

            Que mágica é essa? Poder de hipnose, encantamento, ou feitiçaria? Não!!!! Nada disso, Zymam afirma repetidas vezes que marketing, não é arte, muito menos magia, ou qualquer coisa do gênero, ele nos mostra que assim como a maioria das disciplinas que aprendemos nas universidades no processo de formação profissional, marketing é uma ciência, sim, uma ciência que requer dedicação, estudo, disciplina, pesquisa e muito planejamento estratégico, para que mais consumidores, consumam mais produtos, mais vezes pagando cada vez mais caro por eles.

            Durante o período em que trabalhou para a Coca-Cola Company, Zyman aumentou o faturamento da empresa que era de US$ 56 bilhões para US$ 193 bilhões, ele cometeu um erro gravíssimo no episódio New Coke, porém tem talento para maximizar lucros e faz isso com maestria.

            Zyman sempre priorizou valorizar e atrair mais consumidores, ele nos mostra que não importa se o seu produto ou marca tem prestígio, recebe prêmios importantes, e é desejado pelo consumidor, o que realmente importa é: quantos produtos estão sendo consumidos e se no final do balanço patrimonial, o lucro líquido está em ascensão extraordinário ou em declínio.

            Fazer com que mais clientes, comprem mais vezes os mesmos produtos por preços cada vez mais elevados.... Uma teoria fantástica, trabalhada com diretrizes oferecidas por uma pessoa extremamente competente, com um currículo invejável, experiência nas maiores empresas do mundo, viajando cerca de milhares de quilômetros por ano, visitando mais de 100 países ao ano, uma riqueza de cultura, e conhecimento de necessidade de cada povo, a ser tratado de maneiras distintas, o que resultou em um sucesso, merecido.

            Assim como qualquer profissional, Zyman comete erros e tem projetos que foram um fracasso, fez as empresas terem prejuízos enormes, todavia perfeição não é muito comum se ver por ai, ou melhor, muito raramente, para não dizer nunca. Em se tratando do mundo dos negócios menos ainda, é praticamente utopia imaginarmos uma organização livres de erros, porém, o mais importante e que eu gostaria de enfatizar é que Zyman é um desses caras brilhantes, competentes e visionários e se quisermos agregar valores ao nosso acervo intelectual devemos no mínimo colocar em prática algumas das muitas diretrizes que ele nos aponta.

            É importante agregar valor à sua marca, aos seus produtos e torná-los conhecidos, mais nada disso importa se você não consegue maximizar os lucros e fizer com que sua empresa cresça astronomicamente como Zyman faz.

            E se você é da minha geração, que aprendeu que marketing é a arte do encantamento....  Convença-se isso já se tornou obsoleto, como muitas outras coisas, agora o que nos resta é seguir os passos de pessoas brilhantes para não andarmos pelas trevas do fracasso.

@andressasusana