por @andressasusana
Desde que me formei venho
analisando o comportamento das pessoas e me pergunto: “as pessoas estão à procura
de que????”
No filme: “Os Smurffs” , a CEO da empresa de cosméticos diz ao seu
gerente de marketing que ela quer algo que nem ela sabe o que é, mas, que ele
tem a obrigação de dar isso a ela.... , ou seja, ela almejava ser surpreendida.
Embora o filme remeta algo lúdico e para muitas pessoas o filme não tem
nada a agregar ao nosso acervo intelectual, através dele pude compreender que o
mundo corporativo vive exatamente isso, temos uma “enxurrada” de informações,
somos “bombardeados” constantemente por inúmeras coisas que necessitamos e esse
excesso de informações faz com que desejamos algo inédito.
As pessoas querem tudo e ao mesmo tempo não sabe o porquê, possuem
diversas respostas, porém, não tem criatividade em elaborar uma pergunta
pertinente.
Estudamos diversos assuntos e não temos conhecimento de nada.
Trabalhamos por salários e perdemos o prazer de desenvolver funções que
nos permitam sentir vontade de fazer a diferença no mundo, investimos em
treinamento, mas, estamos perdendo o jeito de lidar com pessoas, por isso, o
trabalho da equipe de RH deve ser cada vez melhor e o trabalho dos antropólogos
cada vez mais eficaz, para que possamos obter alguma instrução.
As pessoas estão em busca de algo, porém, já não possuem mais a clareza
de saber o que é....
Aprendemos a fazer bons negócios, construir marcas, definir planejamento
estratégico, traçar metas de aumento de venda, todavia, devemos priorizar a
satisfação do cliente que constantemente vêm sendo ignorada pela maioria das organizações,
afinal o que as pessoas procuram é um tratamento cordial, a peculiaridade e
singularidade de cada ser devem ser tratadas de maneira distinta.
Afinal de que adianta grandes corporações se não tiverem pessoas para
trabalhar e para consumir o que elas produzem?
Não devemos de maneira alguma subestimar o potencial que cada ser possui
diante de alguma situação.
O comportamento humano é uma incógnita que para ser decifrada é preciso
cautela, análise, dedicação e muita perseverança em buscar as resposta, e mesmo
assim poderemos chegar à mesma conclusão que Sócrates chegou “Só sei que nada
sei...”
